Naturalmente, a maior parte das pessoas querem lá saber. Mas é obrigação dos departamentos de Recursos Humanos das empresas realizarem qualquer tipo de acção alusivo ao tema. No caso, temos hoje uma ementa especial na cantina (alegadamente mais saudável que o habitual), e o dep. de RH enviou um e-mail com alguns pontos para reflexão, sobre o que comemos. Diria mesmo que falta pouco para nos dizerem "tu és o que comes".
Mas como eu sou daquelas criaturas que preferem o bem que as coisas sabem ao mal que fazem, resolvi ripostar.
E na sequência de uma conversa do dia anterior, lembrei-me de dizer que "eu gosto é de francesinhas!". Mas claro, não o poderia dizer de forma tão bruta, tão primitiva. Vai daí, deixei um poema para a posteridade...
Ode à Francesinha
Oh, querida Francesinha,
Que teu molho me queime o
esófago
Que a salsicha não seja
pequenina,
E o picante não me leve ao
sarcófago!
Oh, querida sandocha do
Porto,
O teu queijo conforta-me a
alma...
Há quem goste de a fazer com
porco,
Mas aí eu digo: “vamos lá com
calma!”
Oh, grande bomba calórica,
Que tantos seguidores tem,
O molho deixa qualquer mulher
eufórica,
Excepto, claro, a minha mãe.
Oh, francesinha desejada,
Que fazes tão mal ao corpo,
Incompreensível seres tão
amada,
Só podia acontecer no Porto.
Oh, francesinha deliciosa,
Que na dieta dá grande lanho,
E depois de comer, já fico
sem prosa,
Acabo mas é a noite na casa de banho!!!