Hoje, no caminho para casa, vinha a ouvir a Rádio Clube Português, e a certa altura tinham como convidada em estúdio a Maria de Belém Roseira, aquele nanico de gente que foi ministra da saúde no governo do Guterres.
A senhora nem foi das piores enquanto lá esteve, mas hoje saiu-se com uma fantástica. A entrevista era em tom informal, e a certa altura, o locutor pergunta-lhe se ela tem situações não ultrapassadas, ou algo do género.
Resposta da meia-leca: "Bom, o tempo cura tudo... menos aquelas coisas que o tempo não cura."
Esta, para mim, do alto dos meus cabelos brancos, está ao nível dessa outra grande poetisa popular, a Lili que disse que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Diria mesmo que chega aos calcanhares do grande João Pinto, o tal que chutou a bola ao poste da própria baliza, para não ceder canto.
Depois desta, num restaurante ao jantar, na mesa atrás de mim, uma miudita, na traquinice dos seus 4 anitos, mais coisa, menos coisa, deixa cair um copo.
O pai fica furioso "Já viste o que fizeste???? Sua filhadap***!" (isto com a mãe e mulher ao lado)
A miúda estava sentada no lado oposto da mesa, junto à mãe.
Após algumas ameaças de porrada, o homem vira-se para a mulher, e solta um "então?? Dá-lhe no focinho, cara***o!!!"
Passados uns 20 minutos, quando saíram do restaurante, tudo tinha regressado ao normal, e foi o próprio energúmero que acompanhava (sorridente) a miúda na saída do local.
Digamos que há formas e formas de educar uma criança... Mas ainda bem que a miúda está a aprender desde pequena todo o léxico gramatical desta língua tão rica, principalmente em impropérios, onde é mesmo podre de rica!!!!
Saúde mental (escrito em 16/08)
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Hoje levantei da cama agora às 7:00 da manhã e desisti de dormir. Estava
muito ansiosa, com muitos pensamentos e resolvi levantar e ser produtivo.
Enfim, ...
Há 5 anos