O país está transtornado com o caso da criança pseudo-raptada.
Fala-se no Habeas Corpus para soltar o GNR sentenciado a 6 anos.
Revolta popular, indignação geral.
Vamos lá a ver uma coisa: é certo que a pena de 6 anos de prisão é exagerada, considerando casos semelhantes que levaram penas muito mais pequenas.
Mas...
Estamos a falar de um cabo da GNR que ficou com uma criança porque a mãe a deu. Sem documentos legais, sem coisa nenhuma. Seria de esperar que um agente da autoridade se comportasse de outra forma.
O pai verdadeiro pode ter os piores motivos para reaver a criança, mas o facto é que já anda a tentar há 3 anos. E há 2 anos e meio que há uma sentença do tribunal a obrigar à devolução da criança ao pai biológico, coisa a que o agente da autoridade sempre se recusou.
É certo que a criança provavelmente ficaria melhor com os pais adoptivos, mas a lei é a lei, e quando um agente da autoridade a infringe de forma tão gritante, com o bem-estar psicológico de uma criança em risco, ainda que as intenções sejam as melhores, é mais um sinal de a coisa vai mal neste país...
Saúde mental (escrito em 16/08)
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Hoje levantei da cama agora às 7:00 da manhã e desisti de dormir. Estava
muito ansiosa, com muitos pensamentos e resolvi levantar e ser produtivo.
Enfim, ...
Há 5 anos
5 comentários:
Será que os fins justificam todos os meios?... è uma questao complicada.... O GNR neste caso é simplesmente um pai, um homem cujo uniforme de trabalho já passou a ser um promenor....muito mais pai que o pai biológico.
Bjs**
No meio de tantas entregas e contra entregas, julgamentos, prisões, fugas, tribunais, notícias de abertura de telejornais e muitas primeiras páginas, nos esquecemos do mais importante. Do que realmente importa: a criança e o seu bem-estar.
Que o desenlace da história que vem a entreter quem olha, se resolva da melhor forma para esta pequenita.
Sim, o que importa é o bem estar da criança, e esse está comprometido. Se fica com o pai biológico, arrisca-se a uma vida difícil. Se fica com os pais adoptivos, só vê o "pai" daqui a 6 anos...
Atençao ao que diz. Porque o militar em questao nao é um Cabo é um Sargento e nao é da GNR mas do Exercito.
Obrigado pela correcção, já me tinha apercebido, mas não tive pachorra para vir corrigir. Realmente é um Sargento, mas é da GNR, lembro que a formação de oficiais da GNR é um ramo do Exército...
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