Mas para que raio interessa esta polémica à volta da licenciatura do Sócrates???
Porras, o homem é Primeiro-Ministro, até podia ter só a 4ª-Classe, desde que fizesse o que é suposto fazer!
Sim, é claro que se usou da influência de ser deputado para conseguir uma licenciatura à pressa, aí a coisa muda de figura. Mas duvido que tenha sido esse o caso.
Até porque, apesar das confusões das últimas semanas, a Universidade Independente tem um ar de seriedade, e tinha naquela altura. Eu conheço um marialva que saiu de lá, e parece ser um rapaz inteligente (parece...). E diz boas coisas daquilo.
Além do mais, meus amigos, algo que muita gente não sabe: uma pessoa que acabe um curso de Engenharia apenas pode intitular-se como tal, ou seja "licenciado em Engenharia". Para a pessoa se apresentar como "Olá, eu sou o Eng.º tal e coisa", tem que estar inscrito na Ordem dos Engenheiros. Ah, e teria que mudar o nome, para começar com "Eng.º". Pelo menos, quando alguém vem ter comigo e diz "Eu sou o Eng.º Fulano", eu tenho aquela vontadinha secreta de perguntar "ah sim? Curioso, deixaram passar esse nome no registo civil? Só se Engenheiro for nome de família, parece-me que nomes próprios não deixam...".
A inscrição na ordem dos Engenheiros é útil para os Eng.os Civis (para poderem assinar projectos) e pouco mais. Temos acesso a algumas coisas, a maioria das quais sem importância. Ou pelo menos, que justifiquem as cotas mensais... Eu não sou membro, fui no tempo da faculdade (era mais barato!). Por isso, digo (com orgulho) que sou Licenciado em Engenharia.
Pelo menos, era assim no meu tempo, suponho que ainda seja. Não sei como será nas restantes ordens.
Quanto ao Primeiro... epá, se o homem era bacharel, azar o dele. Se agora é licenciado, não é por aí que muda o que quer que seja. Aliás, licenciados burros que nem portas, não são tão poucos. E vindos das universidades públicas...
Saúde mental (escrito em 16/08)
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Hoje levantei da cama agora às 7:00 da manhã e desisti de dormir. Estava
muito ansiosa, com muitos pensamentos e resolvi levantar e ser produtivo.
Enfim, ...
Há 5 anos
2 comentários:
não gosto de sócrates, nem do grego, filosofia a parte. Mas é uma questão de princípio, senão de fim.Nao é o grau (duvidoso), o género (indiferente) ou o nr.(decrescente) que constituem o essencial do momento. É antes a atitude do "jeitinho", do mete na gaveta que ninguém vai confirmar e das relassões dúbias em que todos são convenientemente amiguinhos e "yours truly" na correspondência. É português eu sei mas não me revejo aí. São peanuts num país com eles desse tamanho...
Eh pá...este post escapou-se-me!!!! Só agora o vi...!
E falas dum marialva...por acaso não sou eu, não?! ...Marialva?! :)
Como já disse a muita gente, trafulhice sempre houve! Eu e todo o pessoal que lá andou sabia!! Aquilo é um negócio, minha gente! Com pelo menos duas famílias no poder (na altura)!!
Trafulhice...mas que raio...também a houve no ISEL, na Moderna, no Monte da Caparica...e mais algumas! Tiveram sorte em não terem lá na altura nenhum futuro 1º!!
Mas desde que não me invalidem o diploma e o certificado continuo a achar que valeu a pena o balúrdio pago em propinas! :\
:) e essa do "nome passar no registo civil" também já me deu muuuuita vontade de o dizer!!
Pl' Amor da Santa!! Há cada um!!!!
Mas pronto(s)...
VIVA PORTUGAL! :)
Ah: os meus pêsames plo "branquinho"!!
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