terça-feira, agosto 12, 2008

Mosquitadas na noite

Regressei ontem ao trabalho.

Não é uma grande chatice porque até gosto do que faço, e trabalhar nesta altura de Agosto dá jeito para tratar de muita coisa que, noutras alturas mais agitadas, ficam sempre para “amanhã”.

Mas um dos problemas em acabar as férias e voltar ao trabalho é voltar a habituar o corpo a deitar e levantar cedo.

Eu acordo às 5:45, para me levantar às 6, de forma a que às 6:45 esteja a sair de casa com o banhinho tomado, arranjadinho, barba feita, e gata alimentada e com uma parte (infelizmente pequena) da sua necessidade de carinhos diários satisfeita.

Para isto ocorrer de forma sadia e bem-disposta, eu deveria deitar-me entre as 22 e as 23h. Ora, isto é impossível. Ou porque está a dar alguma coisa na televisão que vale a pena ver, ou porque fui tomar um café/copo, ou porque a gata acha que ainda não teve a dose diária satisfeita (muitas vezes com razão, coitadita), ou porque estou a fazer alguma coisa no computador, ou porque pura e simplesmente não estou habituado a deitar-me tão cedo, e acho que nunca estarei.

Geralmente deito-me entre as 0:00 e as 01:00.

Mas ontem... andava por lá um raio dum mosquito que me fez a vida negra.

É que o filho da mãe era esperto!

Normalmente os mosquitos são lentos, e quando acendo a luz ao ouvi-los, ficam atarantados e param na parede, perto da cama, onde é fácil acertar-lhes com o catálogo da semana da Worten, ou Vobis, ou Rádio Popular, pois é para isso que servem (não é???). Não gosto de usar os da Media Markt, porque são demasiado grandes, e o papel não é de grande qualidade para o assassinato selectivo mosquital.

Mas este... quando acendia a luz, pisgava-se para algum sítio onde não o via. Isto ocorreu várias vezes, até que decidi esperar por ele com a luz acesa.

Aí vi que o maldito vinha em vôo picado directamente dirigido à cara, o que até me assustou, pelo inesperado. Enxotei-o, e pude ver como fugia para baixo, voando rente ao chão, ao longo do quarto, qual caça-bombardeiro a voar baixinho para escapar aos radares inimigos. E realmente perdi-o quando passou por baixo do radiador do aquecimento.

Era esperto, o sanguinário alado.

Isto passou-se mais uma vez, altura em que decidi que estava tão cansado que ia desistir da luta, por hoje. Ele que bebesse um mililitro do meu precioso néctar vermelho, seria o seu prémio por uma estratégia diferente de todos os seus compinchas. Ganhou a batalha, certamente não ganhará a guerra.

O problema é que quando apaguei definitivamente a luz, já eram quase 3 da matina.......

PS: Entretanto, acordei de manhã e não tinha a malfadada borbulha. Talvez o pequeno vampiro me tenha concedido uma trégua, pela resistência oferecida. A ver vamos hoje à noite... Ou isso ou entrou em ressaca, sem a dose, e secou, tipo uva passa...

2 comentários:

Anónimo disse...

Não gosto dos mosquitos (é verdade, não gosto nada, mesmo nada,nada,nada, nem um bocadinho!)e sorte das sortes eles não gostam de mim. É uma repulsa mútua e que me apraz muito! Mas esta semana houve um que se atreveu a quebrar essa reciprocidade, que desejava que fosse vitalícia, quando gozava os prazeres do sol e de uma sesta num mini-paraíso no norte da nossa bela pátria...eram 3 contra 1 e mesmo assim só ao fim de cerca de 15 min. de árdua caça ao mosquito é que o estupor sucumbiu...mas antes de partir deixou a sua marca no Mundo, mais precisamente na minha pele... e só foi na minha:(
Na próxima ponho repelente em vez de protector solar, melhor! crio um creme 2 em 1, protector com repelente (com um toque de aloé vera para as peles mais sensíveis).
Sim, tá bem, não precisas de chorar, eu ofereço-te um:) nah nah não te estiques, só o 1º é que é oferta!

Beijinhos,

Mara

Anónimo disse...

Confesso k já tinha saudades do teu humor tão...teu. Essa do mosquito está muito boa, fez-me rir sim senhor. Brancadeneve