segunda-feira, janeiro 21, 2008

Vou até alláh e já venho...

Não é habitual mencionar assuntos mundanos nestas pequenas pérolas de cóóóltura que deixo para a humanidade, mas é inevitável falar de um assunto que tem andado por todos os telejornais.

Não, não vou falar das cenas de quase-pancadaria dos jogadores do Benfica em pleno jogo...

Tem andado nas notícias a questão dos terroristas em Portugal, e do atentado iminente.

Oras, algumas coisas a reter...

- Se quiserem encontrar terroristas, é só aguardar um pouco à porta de casa do Almeida Santos. Um homem que insulta a nação portuguesa só porque muitos preferiram ir para a praia em vez de votar num bando de inúteis (numas eleições, há uns anos atrás), e que apresenta como argumento da Ota a possibilidade (ou facilidade) de dinamitar uma das pontes sobre o Tejo, só pode ser um alvo para aconselhamento por qualquer aspirante a mártir por Allah. Devem fazer fila à porta de casa do idoso, para uma consulta sobre os alvos estratégicos do país. Bom, pelo menos, que se concentrem por Lisboa...

- Quando se fala em "perigo iminente", é óbvio que é necessário ver isso no contexto adequado. Estamos em Portugal, onde algumas das frases mais famosas e repetidas por todos são "estou já a ir para aí", ou então a famosíssima "estou mesmo a sair de casa!!!". Claro que a frase raínha do vernáculo luso é a indescritível "são só 5 minutos!!!". Ou seja, um "atentado iminente" é coisa para acontecer lá para 2012, ou mesmo na altura dos Jogos Olímpicos de Lisboa.

- Um atentado em Portugal? Atentado suicida? Será que um árabe que venha a Portugal demora muito tempo a descobrir que as não-sei-quantas virgens que lhes prometem não podem ser portuguesas? É que virgens, em Portugal, convenhamos que não há muitas. Basta ir a uma disco à noite, e ver como a grande maioria das mulheres jeitosas (e dos homens, já agora...) se comporta como se fosse de tal forma experiente que escolhe a dedo aqueles a quem ir pedir uma bebida.

- E claro, assim que o mártir muçulmano rebentasse a bomba, aparecia-lhe o espírito do Sócrates, a informar que, lamentavelmente, não há transporte para o céu das virgens devido à contenção orçamental e que o tipo teria que ficar em saquinhos (vários) à porta do hospital, até reabrirem as urgências.......

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