segunda-feira, fevereiro 11, 2008

All work & no play

Já não deixava aqui um comentário há algum tempo...

Isto porque a pressão e volume de trabalho que tenho tido tem-me deixado com pouca paciência para encontrar aspectos mais ligeiros no mundo que nos rodeia. Ou por outra, eles estão lá, mas a pachorra para sentar ao pc e escrever alguma coisa com o mínimo de sentido é que não é muita.

Tenho trabalhado 11 a 12h por dia (ok, contando com os 20 minutos de almoço...), e mesmo assim não tem chegado para as encomendas. Porque embora faça tudo parte, é muito diferente andar o dia inteiro atrás de um auditor, ou estar sentado no lugar a fazer os relatórios que nos pediram para ontem.

Será que vale a pena?

Será que adianta um grosso, matarmo-n0s a trabalhar, para no fim recebermos uma palmadinha nas costas a dizer "não fizeste mais do que a tua obrigação"? Ou pior, se no meio das 20 ou 30 coisas que fazemos ao mesmo tempo, uma sai mal, as outras todas que saíram bem são rapidamente esquecidas.

Não, não adianta. Perder anos de vida por causa dos nervos no trabalho é coisa que não interessa a ninguém. Por outro lado, não consigo deixar as coisas de lado, há algo que me diz "porras, se há isto para fazer, ao menos tenta!!!".

Mas como digo, isso tem o seu peso. Quantos não chegamos a casa fartos do emprego, e mesmo sem pensar em descarregar em alguém, acabamos por fazê-lo de forma quase involuntária, principalmente se ouvimos alguma coisa que nos faz aquele "click" que leva à explosão?

Nessas alturas, sou o contrário de muita gente. Enquanto muitos preferem encontrar-se com os amigos, desabafar, chorar baba e ranho, etc, eu prefiro vir para a minha casinha, deixar a gatita adormecer no meu colo enquanto lhe faço festas, e desligar. Evito chatear os outros com os meus problemas. Até porque, às horas que tenho feito, pouco depois é outra vez altura de ir para o trabalho...

4 comentários:

Anónimo disse...

olha André, muitas vezes me tenho questionado sobre tudo isso, pk eu sou daquelas k pretendo fazer carreira deixando o resto p trás, mas valerá a pena? é realmente caso p pensar beijitos

Andrew disse...

A vida é curta, por isso há que curti-la... E isso implica deixar de lado algumas oportunidades de ser bem sucedido mas em prol da felicidade e bem estar!

Mas essa é a minha opinião... quem sou eu...

Anónimo disse...

Afinal as férias foram curtas...ainda bem :)

Revejo-me no que escreveste...muitas vezes também me questiono até que ponto vale a pena as minhas maratonas de trabalho, abdicar de fins de semana, feriados, festas, folgas, mas foi o caminho que escolhi e é a minha forma de lutar por aquilo que quero. A par disso, tento ao máximo usufruir dos prazeres da vida, pois se assim não fosse, nem sequer valia a pena viver!!!

Para mim, o melhor remédio quando sinto que a minha paciência está no "casco", é refugiar-me à beira mar. Caminhar, olhar o mar, respirar aquela brisa fantástica é a melhor forma de relaxar, renovar energias, ordenar as ideias e os pensamentos...
Só depois é que sou capaz de ir chatear os meus amigos:)

Fica bem, beijinhos

Ass.: Mara

CrisLhorca disse...

Ola André , não pude de deixae por aqi algumas palavras de conforto , se é que isso é possível , da parte de uma completa estranha. Mas , cá vai...Vive a tua vida , não permitas que a p´rpia vida viva por ti, aproveitas , os cinco , os dez , os vinte minutos ... e olha para ti , procura o k te faz feliz. Não permitas que o trabalho seja desmotivante , pelo contrario , motiva te perante dele , e tenta acima de tudo tirar prazer , do que fazes , já que o tens que fazer , procura prazer na tarefa , vai de certeza se tornar mais leve. Mas não te limites a formiguinha , sê tambem a cigarra , porque nesta vida , e desta vida não se leva nada , a não ser as rercodações e as vivências... Não percas tempo com o passado , aprende com ele , não receis o futuro...pensa apenas no Agora , pk enquanto pensas no passado ou no futuro , o presente deixa de ser vivido. E acima de tudo vive cada dia ...como unico , porque é esse o seu real valor... Um beijo de uma desconhecida virtual

Cris