segunda-feira, julho 16, 2007

Eleições Alfacinhas

Ontem foram as eleições em Lisboa. Acho que mais gente fora de Lisboa reparou nisso, do que os próprios alfacinhas, a julgar pela abstenção.

Mas ao menos, uma coisa correu bem, a meu ver. Quem ganhou cantou vitória, e quem perdeu teve a lata de dizer que perdeu. Dois dos candidatos apresentaram a demissão (Telmo Correia e Marques Mendes, já que o Fernando Negrão era uma aposta sua).

É pena outros não terem pedido a demissão também. Como o do Partido Monárquico. O Não sei Quantas da Câmara Pereira. Será que nunca vai desistir? Será que em cada eleição, seja para a presidência da república ou as intercalares para a Junta de Freguesia de Aguidares de Baixo, vamos ter que aguentar com o homem, a cantar que o que importa é a harmonia entre os povos, e que cantará até que a voz lhe doa???

E o Garcia Pereira??? Esse parece uma mosca à volta de uma poia! Nunca sai, por mais que o procuremos enxotar! Já na eleição para a presidência eu disse que o homem só deve ter os votos da família, mas mesmo essa deve estar a pensar duas vezes. Qualquer dia, a Comissão Nacional de Eleições terá nos requisitos para aceitar candidaturas “última alínea) Não ser o Garcia Pereira”. Deve haver alguma inconstitucionalidade no factor irritativo do homem. Nem sei como ainda não veio reclamar tempo de antena na derrota, por terem focado mais os grandes partidos no final das eleições do que o seu partido unipessoal.

E que tal o do PNR? Vai longe, esse, com as ideias de soberania, devolver Portugal aos portugueses, segurança, e tal. No dia em que quiser construir uma casa e não tiver quem a faça, porque os portugueses, oops, diria os lisboetas não se sujeitam a trabalhos de serventia na construção civil, aí é que quero ver... Raio de nazi!

Mas um candidato de quem não se houve falar há muito é aquele idoso bonacheirão do Partido dos Reformados, que chegou a eleger um deputado há uns anos. Será que já está na Assembleia do Além?

Sem comentários: