segunda-feira, janeiro 22, 2007

Atitudes da autoridade

Esta história do GNR condenado há 2 anos e meio a devolver a criança fez-me pensar numa coisa.

Alguém sabe se o curso de formação de oficiais (tanto da GNR como da PSP) inclui formação cívica?

À primeira vista, dá ideia que este GNR tem trato. Era foragido da justiça, mas tem trato.

Mas ultimamente temos casos como um GNR reformado que entra em contramão na autoestrada e mata uma estagiária da PSP... e e outro em que um PSP atropela um tipo e foge.

Isto para não falar nos casos antigos de cortes de cabeças em esquadras...

Quem nunca se deparou com um polícia arrogante e prepotente, mortinho por nos passar uma multa? Isto vê-se muito nas operações stop... se temos menos de 0,5 é uma desilusão para eles. Eu já passei por isso, quase era escorraçado, nem me disseram qual o resultado, apesar da minha pergunta nesse sentido (respondida com um "vá-se lá embora!").

É verdade que os agentes da autoridade vêm-se impotentes para combater o crime como certamente gostariam. A maior parte deles não se importava de combater com meios bem mais violentos, estilo velho oeste, coboiada pura. Outro dia falava com um rapaz do grupo de operações especiais da PSP, que me confessava a frustração ao prender um tipo, sabendo que duas horas depois estaria cá fora. Chegaram ao ponto de ter polícias à paisana à saída do tribunal, para seguir um delinquente que sabiam que ia ser absolvido, mas que sabiam que a probabilidade de efectuar um novo assalto era grande. E dois quarteirões depois, o dito-cujo rouba um carro...

Mas ainda assim, estes casos dão a entender que, além da renovação da frota automóvel que hoje ocorreu, não era mal pensado investir na renovação (ou formação inicial) das boas maneiras de civismo dos agentes da autoridade... E quantos polícias sabem falar inglês? Então aqueles GNR's de bigode e pança proeminente... imagino!

1 comentário:

Anónimo disse...

É engraçado que a conotação é generalizada: a da imagem do GNR de "bigode e pança proeminente", em que o botão estica a casa do casaco ao limite das imaginações.
:P
Quanto à formação cívica, não sei se actualmente tem ou não... que é precisa nem tenho dúvidas, mas generalizando um pouco mais, não é só nesse sector que essa fracção de formação é necessária... mas em todos os outros também.