segunda-feira, abril 09, 2007

História da Páscoa

É Páscoa, aleluia, o Senhor ressuscitou, aleluia.

Eu não sou crente. Mas o feriado sabe mesmo bem, por isso não chateio. Mas o que fazem os muçulmanos, ou os budistas, por exemplo? Vão trabalhar na 6ª-Feira Santa, porque para eles, Cristo era só mais um carpinteiro?

No fundo, o Estado dá liberdade religiosa, mas os feriadinhos são os católicos, e é para quem quer.

Há sempre dúvidas sobre o porquê da Páscoa ser móvel, por isso fui pesquisar um pouquinho.
O termo "Páscoa" vem do hebreu "Pesach", que significa "Passagem", o que se refere à libertação dos hebreus da escravatura. O JC estava em Jerusalem para celebrar esta data quando foi preso, e posteriomente cruxificado numa 6ª, para ressuscitar no domingo (a tempo de ver o benfica-porto). Por isto, a Páscoa era celebrada dois dias depois do dia da Passagem. Ou seja, era num dia fixo, o que causava que na maior parte dos anos, fosse realizada à semana.
E convenhamos, ter a "Quarta-feira Santa" não é bem a mesma coisa. Por isso, no ano 325, o imperador romano Constantino (há uns anos havia um whiskey com esse nome, mas não tinha nada a ver) ordenou que fosse celebrada sempre a um domingo, pois era o dia em que o JC tinha subido para outro plano. Seria realizado no primeiro domingo depois da lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (que ocorre a 21 de Março - isto é fixo, as fases da lua é que não...). Isto significa que pode calhar em qualquer dia (domingo...) entre 22 de Março e 25 de Abril.
Os ovos de Páscoa aparecem como celebração da fertilidade e da vida. Começaram a ser pintados, e de vermelho, como alusão ao sangue derramado pelo JC. Ou seja, quando comerem um ovo de Páscoa vermelho, pensem bem no que aquilo representa...
Ainda bem que gosto de frango de cabidela...

1 comentário:

marcel disse...

hello
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a bientot