Vai uma Sueca?

Amanhã vou à Suécia.

Será coisa pouca, vou amanhã e volto depois de amanhã, após uma reunião em que devo levar na cabeça forte e feio. E é numa terreola a cerca de 100 Km de Gotemburgo. Ou seja, não vou ter tempo para andar a ver a paisagem.

No entanto, é um local onde já estive há uns meses atrás, na altura com mais tempo. Além disso, já tinha estado na Suécia (noutro lado, bastante mais a norte), em 1998.

Sinceramente, o estereótipo da mulher sueca alta, elegante, bonita, não corresponde bem à verdade... Sim, há suecas assim, mas não são tantas como se poderia pensar. E apenas se vêm nas grandes cidades, como Estocolmo e Gotemburgo.

Fora destes grandes centros urbanos, o que se vê mais são miúdas loiras rechonchudas, de face rosadinha, prontas para a guerra. Não me esqueço de uma, em 1998, que quando cheguei (com um amigo) à terra, pega na minha mala e na dele, e desata por ali fora com as malas, cada uma com os seus 15 Kg, mais coisa, menos coisa. E desmanchou-se a rir quando nós, após a estupefacção básica, corremos para lhe abrir a porta que se aproximava, por não estar habituada a um gesto simples como esse.

Ou seja, as suecas não me fazem esquecer as portuguesas. Sim, podem ser difíceis, mas já passei por vários países, e as portuguesas ainda me parecem ser das mais bonitas, principalmente comparando a quantidade com a qualidade...

Note-se que, apesar disto, durante o período que lá passei em ’98 (duas semanas), deparei-me com uma das mulheres mais bonitas que já vi. Daquelas que nos deixam a balbuciar sons incoerentes até recuperarmos a clareza de espírito (altura em que já é tarde demais, a impressão inicial de otário já se tornou indelével). Ou seja, ainda melhor que as de Ermesinde...

Só que não era sueca, era da Eslovénia...